A finitude das coisas

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Um dia, um grande poeta afirmou tudo ser eterno enquanto dure, e talvez seja aí que resida o quê de surpreendente de todas as coisas: estas são finitas. Nem a dor, nem a felicidade pra sempre duram, tampouco o amor — podemos cultivá-lo e carregá-lo para o túmulo, onde padecerá com a gente. Tudo é eterno em nossas cabeças, tudo é eterno em nossos corações, tudo é eterno em nossas memórias; talvez tudo até seja eterno em nossas crenças. Quando o sol da manhã seguinte raia, entretanto — não precisa ser o da manhã conseguinte, mas o de alguma manhã que porventura virá — as coisas passarão e o que vai restar é o rastro em nossas mentes de que alguma coisa aconteceu. Alguma coisa aconteceu. Algumas coisas sempre acontecem.

Todos temos o direito de nos lamentarmos das nossas infelicidades ou gargalharmos das nossas alegrias. O importante é viver o momento e saber que esse novo dia sempre chegará. Existem sempre novas folhas em branco a serem escritas. Devemos é tomar cuidado para que nessas folhas perpetuemos coisas boas e extingamos as ruins. A vida é só uma. E o nosso amanhã, como será?

Contrariemos os Desencontros
Juliana Aguiar

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1 comentários

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Juliana Aguiar.

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