Ilusão
A história da limitação sempre foi como um fantasma que nos assombra ao extremo. Éramos jovens e intensos, tentando provar a nós mesmos e ao mundo, principalmente ao mundo, que de tudo éramos capazes. E éramos. Nossa força vinha de algo inimaginável; uns chamavam amor, mas eu prefiro chamar de ilusão. Afinal, amor existe? Há quem diga que não. Mas a ilusão? A ilusão será sempre declarada como mestra das atitudes humanas. Uns perguntariam por que e outros ririam, declamando: que absurdo! Absurdo é ser limitado. Absurdo é só enxergar tudo aquilo que está à nossa frente sem quaisquer perspectivas. Absurdo é existir, ao invés de ser.
Ser. Palavra tão linda, tão intensa, porém tão mínima. Seria o mundo descrito em apenas três letras? A essência de todos nós? Os sentimentos mais genuínos que brotam sem mais nem menos?
Ser. Será que eu sou? Será que serei algum dia? Será que quero ser? Ou não? Somos tão confusos. Tão loucos. Tão lúcidos. Tão pasmos. Tão plenos. Tão independentes. E ainda não sabemos o que queremos ser até ser-nos colocado o fim.
Contrariemos os Desencontros
Juliana Aguiar
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